Muitas vezes, de repente, APETECE-ME CARTIER-BRESSON e, por essa razão, sentir-me-ia mais pobre se o mundo cibernético acabasse. Ter grande parte do trabalho de Cartier-Bresson disponível, permanentemente, à distância de um clique, é tão maravilhoso como é inacreditável que antes da internet não fosse assim. Só costumo lembrar-me disto quando estou muito tempo desligada e começo a ficar nervosa com a falta que me fazem fotografias como esta:



É fácil admirá-lo e, ainda por cima, pacífico, já que a admiração, se não é unânime, é bastante generalizada. Para cúmulo, nas escolas de fotografia, Cartier-Bresson é parte substancial e incontornável do ensino técnico,



estético



e no programa de história a teoria do momento decisivo é essencial



bem como no de agenda.



Também a água é assim, primordial.



Henri Cartier-Bresson © Magnum Photos
posted by camponesa pragmática at 19:03

 

© Henri Cartier-Bresson, Grécia

porque a luz é branca e sem arco-íris

Vasco Graça Moura


posted by Anónimo at 15:00

 

© Elliott Erwitt, New York

No Inverno dizes de muito longe que não voltarás aqui

José Agostinho Baptista



posted by Anónimo at 14:47

 

© Bill Brandt, Campden Hill.



Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.

Mário de Sá-Carneiro


posted by Anónimo at 14:46